quinta-feira, julho 31, 2008

Só tem maluco mesmo ...



Hoje, aliás, ontem, tive um dia bem cheio. Já terminando de cumprir minhas tarefas do dia, precisei pegar um ônibus. Posso dizer sem sombra de dúvida que pegar um ônibus pode ser uma experiência divertida, mas pode também ser uma atividade muito irritante. Ontem, infelizmente, foi irritante, e muito.

Há algum tempo atrás, uma amiga contou sobre uma doida que fazia diversas bizarrices no ônibus e, inclusive, foi expulsa do veículo pelo próprio motorista. Completando, gostaria de dizer que nunca irei comentar aqui neste blog e muito menos pessoalmente sobre essa que eu acho uma das histórias mais toscas e bizarras que já ouvi em toda a minha vida, e digo também que NÃO ESTOU EXAGERANDO. Pessoas como a Amanda que provavelmente ficará curiosa com a maldita história bizarra, eu aviso que NÃO TEM CHORO, disse que NÃO CONTAREI e não contarei mesmo. Se quiser saber qual foi a bizarrice do ônibus, pergunta pra Andressa.

Mas voltando, vi uma mulher esperando o ônibus e lembrei-me da história bizarra que citei acima. A mulher estava vestida de forma vulgar, muito gorda e com uma sainha minúscula, e suja, diga-se de passagem. A barriga caía sobre a saia. Usava também uma blusinha de alcinha e um corte de cabelo no estilo “Joãozinho”. Até aí tudo bem, agora vamos às bizarrices. Esta digníssima mulher estava carregando um saco de não sei o que sobre sua cabeça. De repente, do nada, a mulher colocou o saco no chão, andou até o asfalto e virou de costas para a mão dos carros, levou a mão às partes íntimas e foi quando começou a cair de dentro de sua um líquido que eu tenho quase absoluta certeza ser “mijo”. Sim, minha gente, a mulher começou a mijar no meio da rua enquanto fazia cara de “prazer” e falava sozinha alguma coisa que não dava pra entender. Eu nunca vi uma pesquisa sobre o assunto, mas eu imagino que o Brasil seja um dos países com o maior número de pessoas doidas. Eu mesmo me considero um doido às vezes, nem tanto a esse ponto, mas de médico e louco, todo mundo tem um pouco.

Outro assunto irritante é a política. Esses carros de som, esse falso discurso de “mudança” me irrita profundamente. Digo isso porque esse discurso já teve o seu tempo, agora já passou, foi utilizado no momento certo e funcionou, agora cabe aos políticos e marqueteiros procurar uma coisa mais eficiente para o momento. Pra mim é triste olhar para a lista de candidatos disponíveis e não ver um único que realmente passe confiança, passe uma verdadeira esperança de que as coisas vão melhorar. Vemos alianças estranhas, suspeitas, vemos ligações fortes de políticos antigos que continuam exercendo poder na região, enfim, vemos tudo que não queremos mais ver, e isso me entristece muito.

quarta-feira, julho 30, 2008

0,75

Algumas vezes as palavras não são suficientes...

Cary Brothers - Ride

You are everything I wanted
The scars of all I’ll ever know

If I told you you were right
Would you take my hand tonight?
If I told you the reasons why
Would you leave your life and ride?
And ride…

You saw all my pieces broken
This darkness that I could never show

If I told you you were right
Would you take my hand tonight?
If I told you the reasons why
Would you leave your life and ride?
And ride…

terça-feira, julho 29, 2008

Novidades...

Esses dias de férias dos meus seriados prediletos. Dexter, Heroes, Lost e Prison Break, não necessariamente nesta ordem. Para suprir esta necessidade eu comecei a assistir House. Estou além da metade da primeira temporada e gostei muito. A princípio achei que a série pudesse ser entediante, mas confesso que me surpreendi. Muito inteligente, adorei o humor sarcástico do personagem.

Outra que eu também gostei muito foi Fringe, do mesmo produtor de Lost. Não vou caçar o nome dele agora, mas a série é bem interessante, com muitos efeitos especiais e muito mistério.

Além do “Petrograma”, estou aguardando ansiosamente outra coisa, a estréia da terceira temporada de Heroes no dia 22/09. Será um ótimo presente de aniversário antecipado. Li algumas coisas na comunidade da série e pelo visto o primeiro episódio está sendo esperado com grande entusiasmo pelos fãs.

A Rede NBC soltou o Trailer da nova temporada:


sexta-feira, julho 11, 2008

Lembranças II

Pronto, enfim eu já posso continuar a falar sobre o que vinha falando ontem, ou seja, as lembranças. Durante a minha infância, também tinha meus sonhos, para falar a verdade, minha imaginação sempre foi muito fértil e sonhava com coisas mirabolantes e emocionantes. Acho que a maioria das crianças já deve ter imaginado que um dia iria tornar-se um super-herói, assim como as da TV. Comigo não foi diferente, sonhava e aguardava o dia de descobrir os meus “superpoderes”. Sonhava poder voar, ter “superforça”, poder movimentar objetos com a força da mente, ler pensamentos, além de outras inúmeras habilidades impossíveis. As vezes fechava os olhos e me imaginava em situações de heroísmo, salvando inocentes do perigo, impedindo acidentes, detendo seqüestradores, ladrões, bandidos e vilões dispostos a tirar a paz da cidade de Barra do Piraí, onde morei. As notícias que me chocavam nos jornais e nos comentários da cidade, alimentavam esses sonhos. Teve a história do Caveirinha, a da Kombi de vidro fechado que passava pelas ruas recolhendo criancinhas e outras mais. Quando ouvia isso, ficava com medo de toda e qualquer Kombi que passava. Ao deitar perto do rádio, ficava imaginando encontrar a tal Kombi, segui-la voando, abrir a lataria do veículo com a minha visão de calor e em seguida deter os bandidos com toda a minha força, entregando os seqüestradores para a polícia.

Você pode achar que é besteira eu estar falando isso, pode estar me achando um bobo, mas não estou fazendo isso por um acaso. Ao lembrar desses meus sonhos, fico tentando trazer isso para a realidade de hoje e imaginar o que as crianças de agora devem sonhar ao deitarem-se em suas camas ao som da Jovem Pan.

Uma rua na cidade do Rio de Janeiro, tudo parecia tranqüilo quando de repente, um carro preto rompe a tranqüilidade passando em alta velocidade. O carro passa por uma família a bordo de um Pálio Weekend também de cor escura. No volante, a mãe, no banco de trás, duas crianças, uma de 9 meses e uma de quase quatro anos. Logo atrás, um carro da polícia persegue o carro preto, também em velocidade, é quando o espírito de colaboração com a segurança faz com que a mãe encoste a Pálio Weekend para abrir passagem para os policiais cumprirem com o seu dever e recuperar mais um carro roubado. Infelizmente, as coisas tomam um rumo diferente quando os policiais confundem a Pálio Weekend com o Stilo usado pelos ladrões. Encostam a viatura e seguem a pé em direção ao carro que pensavam ser de bandidos. Para.

Partindo deste momento, qual seria o sonho das crianças de hoje em dia? O que as crianças imaginam ser possível fazer para impedir tamanha catástrofe? Por tudo que senti em relação a este fato, confesso que se eu fosse um “super-herói”, os policiais não iriam ficar nem um pouco satisfeitos com as minhas atitudes, mas garanto que o sonho ficaria lindo.

É triste ver que os papéis se inverteram. Na verdade, esta irresponsabilidade da polícia já ocorre faz tempo, o problema é que acontecia apenas em bairros pobres, por isso ninguém dava importância. É muito comum ouvirmos ou lermos em jornais notícias sobre mortes de traficantes em tiroteio com a polícia em operações nas favelas, mas eu pergunto. Será que todos os mortos eram realmente traficantes? E se realmente fossem? Será que ocorreu uma troca de tiros para justificar os óbitos? Quando se trata de pobre, a polícia não precisa de muita justificativa. Desculpem-me o mau jeito, a falta de papas na língua, mas acho que não há forma melhor de descrever o que está acontecendo. Hoje, a coisa está mudando drasticamente porque as CAGADAS policiais estão deixando de ocorrer apenas em favelas. Policiais fazem CAGADAS na Tijuca, fazem CAGADA em Ipanema e em quaisquer outros lugares.

Concordo em número, gênero e grau com os pais do João Roberto, ele não pode virar um número. Alguma coisa PRECISA ser feita.

Qual seria a melhor solução? Após a CAGADA que os dois policiais fizeram, o governo anunciou a aquisição de não sei quantas carabinas e não sei quantas armas não-letais.

Será mesmo que o problema da segurança do Rio de Janeiro gira em torno da falta de treinamento e da falta de armas? Eu sinceramente acho que não. É de dar raiva ver que tão pouca coisa é feita pelo social. Por que é que a gente ouve falar tão pouco ou quase nada de corrupção dentro da PF? Quanto ganha um PF? Por que ouvimos falar tanto de corrupção da PM? Quanto ganha um PM? Eu sei que uma coisa não justifica a outra, mas podemos dizer que começa a explicar a outra.

Assim como a falta de dinheiro não deve justificar a entrada de um garoto do morro pro tráfico, temos que admitir que começa a explicar. O mesmo ocorre com a polícia.

Mas e então, qual a solução? Já parou para pensar? Eu já pensei nisso diversas vezes e eu tenho certeza que não sou o único. Tenho certeza que existem pessoas com projetos maravilhosos, pessoas que até já estiveram ligadas à Secretaria de Segurança, mas há algum entrave que não deixa as coisas acontecerem. Não é possível que eu esteja enxergando isso sozinho, não é possível que o problema não tenha sido resolvido por uma simples estupidez ou burrice, seria muito arrogante da minha parte pensar isso. Definitivamente, o problema é pior que burrice, o problema é somente falta de vontade, o que me deixa muito desanimado. Quando acontecem coisas do tipo, eu fico me perguntando. Se nada foi feito até hoje, por que agora vai ser? Nada será feito, infelizmente os super-heróis não existem e quem tem os “poderes” nas mãos são os nossos governantes e nós mesmos.

quinta-feira, julho 10, 2008

Lembranças ...

Esses dias eu estava pensando em coisas passadas há muito tempo em minha vida. Devo admitir que fui muito longe, bem longe mesmo, ao ponto de grande parcela dos meus leitores nem conhecer a música-tema dos meus pensamentos (The Outfield – Your Love). Quem for da época da Holiday Disco no BTC, com certeza lembra e conhece esta que já foi chamada de “Tema da Holiday” em Barra do Piraí. Já para os meus leitores de Aracaju, a música era tocada na extinta Atalaia FM e se eu bem me lembro, os locutores chamavam-na de “Tema de verão”. Todo mundo tentou se apossar da conhecida música da banda britânica. Cada um colocou o nome que achou “mais bonitinho”.

Na época, ainda bem novo, tinha muitos sonhos. Não quero dizer aqui que eu não tenho mais sonhos, longe de mim, mas naquela época eles eram mais irreais, mais impossíveis e fantasiosos. Confesso a você que eu me imaginava em cenas épicas cheias de aventura e perigo ao escutar música. Não sei se vão chegar diversos comentários dizendo que estou cada vez mais louco ou se isso já aconteceu com algum dos meus leitores. Antes de escrever este post, logicamente eu fui conferir no Orkut e encontrei algumas comunidades de pessoas que compartilharam desta minha mania meio louca.

Quem leu até aqui, deve estar pensando que eu estou nostálgico e que desejo falar de velharia, de passado, mas se você tiver um pouquinho de paciência e ler o resto do post, vai entender onde quero chegar, mas, só amanhã, hoje vou descansar ...