segunda-feira, janeiro 19, 2009

terça-feira, janeiro 13, 2009

Pastéis de vento? Eu não concordo ...

Hoje foi um dia normal, fui estudar com a Carol e tivemos resultados excelentes nas provas que fizemos, conversamos sobre diversos assuntos, caminhamos e, por fim, assistimos a dois episódios de House. Em relação às conversas, passamos por diversos assuntos, planos, opiniões, piadas (não poderiam faltar) e uma pequena “revolta” em especial. Na verdade, essa revolta não é tão pequena assim, a revolta é grande demais.

Falávamos sobre alguns comentários que li na comunidade dos aprovados no concurso da Petrobras onde alguns dos concursados falavam sobre a falta de experiência na área e coisas do tipo. Eu também sou um desses, aprovado no concurso e sem tanta experiência na área. Normal ter medo quando estamos próximos de realizar um sonho como este, eu também sinto esse medo e, por isso, tenho lido vários livros sobre jornalismo para que eu possa, se deus quiser, ser um bom profissional.

Até aí tudo bem, tudo normal. A revolta que falei no início não se deve a isso, mas sim, por ter me lembrado de uma amiga. Esta amiga não faz parte do meu grupo de convivência diária ou semanal, me encontro com ela pessoalmente em situações sempre inesperadas, sem combinar previamente. Mas e daí? A convivência diária não é um requisito para uma amizade verdadeira. Voltando a falar da minha amiga que me revolta, tenho que dizer, ela consegue fazer textos excelentes, dos melhores que já vi. Essa pessoa ainda tem a enorme cara de pau de dar o nome “Pasteis de vento” ao seu blog. Tenha dó, Amanda, seus textos (pastéis) são recheados de imaginação, verdadeiramente saborosos de se ler. Dificilmente, pra não dizer nunca, eu vejo um texto que chegue aos pés dos seus textos nos jornais da nossa querida Aracaju. Infelizmente, Amanda resolveu não desenvolver esse dom que tem e partiu pra área da saúde. É um desperdício, um verdadeiro desperdício.

Ao mesmo tempo que fico triste ao ver tanto desperdício, ainda tenho esperança de ler textos da Amanda em jornais, revistas ou até mesmo em livros.

É isso ...

domingo, janeiro 11, 2009

Israel x Gaza

Estava vasculhando pela internet, tentando achar opiniões sobre o que está acontecendo em Israel e na faixa de Gaza. Primeiramente, vou colocar abaixo a tradução de um texto sobre o que está acontecendo. Vale lembrar que eu não sou um tradutor profissional, portanto, não cobrem muito de mim. O artigo II da Convenção para a Prevenção e a Repressão ao Crime de Genocídio (1948) não faz exceções por motivos, em outras palavras, usar o Hamas como desculpa é inaceitável. A Convenção discute “Deliberadamente infligir condições de vida calculadas para destruir um grupo, incluindo a privação deliberada de recursos necessários para a sobrevivência física do grupo. Água potável, comida, vestimentas, abrigo ou serviços médicos. A privação dos meios para dar suporte à vida pode ser imposta ao confiscar colheitas, bloquear o acesso aos alimentos, detenção em campos, realocação forçada ou expulsão para algum deserto. Israel tem tido sucesso em interpretar-se como a vítima com o seu dever de defender o seu povo, mas a realidade é que TODOS possuem esse direito de defender o seu povo e viver em segurança. Essas não são privilégios a serem aproveitados somente pelos Israelenses no Oriente Médio. Os Israelenses insistem que a última violência teve início quando o Hamas “terminou” os seis meses de trégua. Eu não soube que houve trégua. Durante essa trégua de seis meses, o Centro de Midia Internacional do Oriente Médio (Colaboração de jornalistas palestinos e internacionais) relataram que o exército israelense matou 23 palestinos, feriram 62 e seqüestraram 38 residentes na faixa de Gaza. Trégua? Que trégua? Em termos de vida diária dos palestinos em Gaza, Israel tem impedido a chegada de suprimentos médicos, comida e combustível para bases regulares pelos últimos dois anos. Anteriormente aos últimos ataques, muitos têm morrido de doenças tratáveis devido ao bloqueio dos suprimentos médicos. Um artigo da agência Reuters (30/12/08), citando recursos para salvar as crianças (Reino Unido) mencionou que 70% das crianças palestinas já possuem deficiência de vitamina A e quase metade das crianças com menos de dois anos eram anêmicas devido ao bloqueio das fronteiras. Anteriormente, no último ano, um artigo do Toronto Star (11/02/08) apresentou palestinos de Gaza que tem abastecido seus carros com óleo de cozinha devido ao bloqueio do abastecimento de combustível na região. Qual seria a resposta de Israel se a situação fosse ao contrário? Infelizmente, nossa mídia não está cobrindo essas táticas, pelo contrário, está, geralmente, escolhendo publicar as voltas de Israel com sua vitimização. Israel é sempre vítima. Mesmo com a revelação, em um artigo do Haaretz (4 de janeiro de 2009) de que o exército israelense superestimou a gravidade dos foguetes de Gaza, Israel não irá desistir e jogar pro alto o seu cartão de visitas de vitimização. Os bombardeios continuam junto com a alienação que vem com eles. Talvez, o historiador Israelense Ilan Pappe, tenha colocado o seu melhor no artigo recente “A fúria alienada de Israel e suas vítimas em Gaza” (Israel´s righteous fury and its victims in Gaza.). Ele escreveu, “A alienação é um poderoso ato de auto-privação e justificação. Ele explica o motivo que leva a sociedade judia de Israel a não ser mudada por palavras de sabedoria, persuasão lógica ou diálogos diplomáticos. Bom, o link de onde tirei isso é o seguinte: http://www.iviews.com/Articles/articles.asp?ref=MM0901-3772 Se você leu e acha que pode me ajudar a traduzir isso, por favor, mande um comentário. Em breve traduzo a segunda parte. Se tiver algo que possa ser melhorado aí, please, help-me.