
quarta-feira, março 10, 2010
quarta-feira, fevereiro 10, 2010
Infonet.com.br
terça-feira, fevereiro 02, 2010
segunda-feira, dezembro 14, 2009
Pérolas dos jornais

quinta-feira, dezembro 10, 2009

Sobre a polêmica da taça de bolinhas, já está mais do que na hora de a CBF resolver essa questão de uma vez e reconhecer a mais essa vitória do Mengão.
terça-feira, dezembro 08, 2009
Tabela de preços Oi da um tiro no próprio pé / Mengão hexacampeão

Agora já podemos comemorar, o sonho virou realidade e o Mengão é hexa. Quanta felicidade. E olha que ainda teve gente com papo de "entrega". Não teve nada disso, felizmente o Grêmio jogou direitinho enquanto o Flamengo foi tímido em campo. Sentiu nas costas a pressão de 17 anos sem o título brasileiro.
A minha comemoração foi no Leblon, assim como a de milhares de rubro-negros. Ao sair do botequim onde estava, dei uma passadinha no supermercado para comprar algumas coisinhas pra casa. A correria dos ambulantes estava grande dentro do supermercado. Muitos deles foram comprar caixas e caixas de cerveja para abastecer as ruas do Baixo Leblon.
quinta-feira, novembro 19, 2009
O Palmeiras reclama demais
Para grande parte da imprensa, o campeonato brasileiro já estava decidido há uns dois meses. O Palmeiras seria o campeão e o Fluminense seria rebaixado. A coisa mudou. Hoje, faltando três rodadas para o fim, ainda não se pode apontar um vencedor. O “Verdão” perdeu a cabeça de vez e a cada dia se distancia mais e mais da briga pelo título. Além dos problemas com o time que não joga bem, existe também um sério descontrole emocional. Os dirigentes reclamam de tudo. A última foi sobre o jogo entre Flamengo e Goiás no próximo domingo.
O problema é o seguinte: Dia 29 de novembro, em São Paulo, jogariam Corinthians e Flamengo e Palmeiras e Atlético-MG. A polícia militar solicitou à CBF a transferência do jogo entre Corinthians e Flamengo para o interior do estado, alegando que não poderiam ser realizados dois jogos com times rivais na mesma hora na cidade. Os palmeirenses pedem que o mesmo aconteça no Rio de Janeiro, pois, neste fim de semana, jogam no Maracanã Flamengo e Goiás, e no Engenhão jogam Botafogo e São Paulo.
É muito cômodo julgar, mas a diretoria do Palmeiras esquece um detalhe importantíssimo. O problema não é a realização de dois jogos na mesma cidade e na mesma hora. O problema é a violência existente entre as torcidas rivais, problema que, felizmente, no Rio de Janeiro não existe, ou pelo menos, não existe nas mesmas proporções que em São Paulo.
Sendo assim, antes de reclamar da realização desses dois jogos ao mesmo tempo no Rio, a diretoria palmeirense deveria olhar para a sua própria torcida e tentar fazer um trabalho para acalmar os ânimos seus dos torcedores.
O Flamengo e o Botafogo não merecem pagar pela violência existente nos estádios de São Paulo.
O problema é o seguinte: Dia 29 de novembro, em São Paulo, jogariam Corinthians e Flamengo e Palmeiras e Atlético-MG. A polícia militar solicitou à CBF a transferência do jogo entre Corinthians e Flamengo para o interior do estado, alegando que não poderiam ser realizados dois jogos com times rivais na mesma hora na cidade. Os palmeirenses pedem que o mesmo aconteça no Rio de Janeiro, pois, neste fim de semana, jogam no Maracanã Flamengo e Goiás, e no Engenhão jogam Botafogo e São Paulo.
É muito cômodo julgar, mas a diretoria do Palmeiras esquece um detalhe importantíssimo. O problema não é a realização de dois jogos na mesma cidade e na mesma hora. O problema é a violência existente entre as torcidas rivais, problema que, felizmente, no Rio de Janeiro não existe, ou pelo menos, não existe nas mesmas proporções que em São Paulo.
Sendo assim, antes de reclamar da realização desses dois jogos ao mesmo tempo no Rio, a diretoria palmeirense deveria olhar para a sua própria torcida e tentar fazer um trabalho para acalmar os ânimos seus dos torcedores.
O Flamengo e o Botafogo não merecem pagar pela violência existente nos estádios de São Paulo.
Marcadores:
botafogo,
Brasileirão,
estádios,
flamengo,
Palmeiras,
rio de janeiro,
São Paulo,
Violencia
sexta-feira, novembro 13, 2009
Erro de digitação
quarta-feira, novembro 11, 2009
Vá de ônibus
Nos últimos dias, resolvi mudar um pouco na volta pra casa. Deixei de lado os túneis escuros e os vagões do metrô e passei a voltar de ônibus pra casa. A mudança está me fazendo bem, afinal, depois de um dia de trabalho árduo, prefiro voltar pra casa apreciando o Pão de Açúcar a voltar pra casa nas galerias escuras do metrô. Tenho feito isso desde a última sexta-feira. Excelente.
Hoje lembrei de uma palestra que assisti outro dia desses. O palestrante falou, entre outras coisas, do site www.vadeonibus.com.br. Uma ferramenta excelente para quem, assim como eu, não está familiarizado com os números das linhas de ônibus no Rio.
Hoje lembrei de uma palestra que assisti outro dia desses. O palestrante falou, entre outras coisas, do site www.vadeonibus.com.br. Uma ferramenta excelente para quem, assim como eu, não está familiarizado com os números das linhas de ônibus no Rio.
terça-feira, novembro 10, 2009
Dificuldades para encontrar imóveis no Rio de Janeiro
Encontrar um imóvel no Rio tem sido a minha maior preocupação desde que cheguei à cidade. Até mesmo o medo da violência já deu lugar ao pavor de não encontrar um lugar legal para morar. Primeiro consegui encontrar um apartamento “de temporada” em Copacabana.
Para quem não sabe, os apartamentos de “de temporada” já possuem móveis, talheres, eletrodomésticos etc. Além disso, eles são mais caros. A vantagem é que a burocracia para alugar esses apartamentos é menor.
Infelizmente, os apartamentos no Rio estão supervalorizados. Principalmente os da Zona Sul. Apartamentos de um quarto em Copacabana não saem por menos de R$1000. Na verdade, está difícil achar apartamento por menos de R$1000, seja ele em qualquer parte da cidade.
A procura por imóveis na cidade maravilhosa é tão grande que os profissionais da área já tratam os clientes com desdém. O atendimento é péssimo e a falta de vontade dos atendentes é de dar raiva. A burocracia também é um grande entrave. Na maioria dos casos, essas imobiliárias pedem fiador ou seguro fiança da empresa Porto Seguro. A outra possibilidade seriam as chamadas “cartas fiança”, mas, infelizmente, é difícil achar uma imobiliária que aceite, mesmo que esta “carta fiança” seja emitida pelas maiores empresas do país. As imobiliárias preferem “trabalhar” com as seguradoras. Deve ser maios uma forma de eles ganharem dinheiro. Fazer o que não é?
Para quem não sabe, os apartamentos de “de temporada” já possuem móveis, talheres, eletrodomésticos etc. Além disso, eles são mais caros. A vantagem é que a burocracia para alugar esses apartamentos é menor.
Infelizmente, os apartamentos no Rio estão supervalorizados. Principalmente os da Zona Sul. Apartamentos de um quarto em Copacabana não saem por menos de R$1000. Na verdade, está difícil achar apartamento por menos de R$1000, seja ele em qualquer parte da cidade.
A procura por imóveis na cidade maravilhosa é tão grande que os profissionais da área já tratam os clientes com desdém. O atendimento é péssimo e a falta de vontade dos atendentes é de dar raiva. A burocracia também é um grande entrave. Na maioria dos casos, essas imobiliárias pedem fiador ou seguro fiança da empresa Porto Seguro. A outra possibilidade seriam as chamadas “cartas fiança”, mas, infelizmente, é difícil achar uma imobiliária que aceite, mesmo que esta “carta fiança” seja emitida pelas maiores empresas do país. As imobiliárias preferem “trabalhar” com as seguradoras. Deve ser maios uma forma de eles ganharem dinheiro. Fazer o que não é?
Marcadores:
aluguel,
botafogo,
copacabana,
flamengo,
imóvel,
locação,
rio de janeiro,
zona sul
A importância do convencimento
Essa manhã, como em todas as manhãs, li as notícias de Sergipe no portal Infonet. Mais uma vez, me deparei com uma matéria sobre as retaliações sofridas pela passageira da GOL que deu o maior “pitti” no Aeroporto de Aracaju. A médica registrou queixa por estar sofrendo ameaças. Segundo a matéria, a médica e o marido estariam sendo apontados em locais públicos e recebendo ameaças por telefone.
Particularmente, achei muito ridículo o que aconteceu, achei a atitude da médica arrogante e prepotente. Mas isso, na verdade, nem vem ao caso. O que quero dizer é que independente de qualquer coisa, a situação não está sendo bem gerenciada. A médica só falou através de terceiros. Ou através do advogado ou através do marido. Esse distanciamento não ajuda nada. Não estou aqui cobrando uma atitude ou uma retratação. Cada um é cada um e resolve seus problemas da forma que preferir. Mas na minha humilde opinião, se a médica não enfrentar isso tudo, a situação vai demorar mais tempo para ser esquecida. Faltou convencimento.
Particularmente, achei muito ridículo o que aconteceu, achei a atitude da médica arrogante e prepotente. Mas isso, na verdade, nem vem ao caso. O que quero dizer é que independente de qualquer coisa, a situação não está sendo bem gerenciada. A médica só falou através de terceiros. Ou através do advogado ou através do marido. Esse distanciamento não ajuda nada. Não estou aqui cobrando uma atitude ou uma retratação. Cada um é cada um e resolve seus problemas da forma que preferir. Mas na minha humilde opinião, se a médica não enfrentar isso tudo, a situação vai demorar mais tempo para ser esquecida. Faltou convencimento.
Marcadores:
Aracaju,
gol,
passageira,
passageira da gol,
preconceito,
surto,
surtou
sexta-feira, novembro 06, 2009
Passageira da Gol em Aracaju, Aluna da Uniban e Calor Infernal no Rio de Janeiro
Bom, deixando de lado as reclamações a respeito da temperatura, vamos falar um pouco sobre algumas coisas que aconteceram nesses últimos dias. Primeiro a aluna da UNIBAN, hostilizada pelos colegas de faculdade. Sinceramente, quanta palhaçada. A aluna nem estava com um vestido tão curto. E ainda teve colega dela dizendo que “as roupas dizem quem você é”. Uma das coisas mais ridículas que já vi. Quanto preconceito.
E por falar em preconceito, direto da minha cidade natal, Aracaju, uma médica recém formada resolveu dar um “piti” no guichê da Cia aérea GOL no setor de embarque do Aeroporto Internacional Santa Maria.
Alguém estava lá e filmou o tumulto. A médica gritava reclamando que chegara ao aeroporto 15 minutos antes do vôo e o funcionário não permitira a sua entrada. Todo mundo sabe da recomendação de chegar 1 hora antes do vôo. Não tem motivos para reclamar. Muito menos para chegar ao ponto que chegou. A médica usou expressões preconceituosas e chamou o funcionário de “morto de fome”. Depois, com medo de um belo processo e assustada com a enorme repercussão do caso, ela divulgou um comunicado na rede que saiu pior que a encomenda.
Dá pra entender que em situações extremas a raiva nos faz tomar atitudes extremas. Daria pra entender se a médica tivesse xingado o funcionário, daria pra entender, até mesmo, se ela tivesse xingado a mãe do funcionário. O que não da pra aceitar é essa arrogância, essa idéia de achar que a maior ofensa é a demonstração de uma diferença de classe social. Isso é ridículo. É por essas e outras que a violência aumenta a cada dia.
Já existe um enorme abismo social na sociedade. As marcas famosas existem como forma de diferenciar as pessoas. É uma forma de rotular a sociedade dando a possibilidade de “comprar” um status. No fundo, isso não passa de um simples “eu tenho e você não tem”. Assim agiu a médica, tentando demonstrar que está num patamar superior ao dizer que o funcionário não tem dinheiro para comprar feijão, ao chamá-lo de analfabeto. O outro comentário que demonstrou o conformismo com a impunidade foi o famoso “me prenda”. Esse foi o clássico comentário de alguém que acredita na impunidade, acredita que nada acontecerá, afinal, além de considerar-se superior, a médica sabia que nas CNTPs, nada demais aconteceria. Felizmente, a Internet consegue ampliar a visibilidade dos fatos. Em alguns casos, a repercussão ajuda na resolução dos problemas.
Pelo que pude reparar, a Televisão está agindo com muita cautela. Espero que esse cuidado de chamar a médica de suspeita se estenda a pessoas de quaisquer classes sociais.
Marcadores:
aluna,
Aracaju,
gol,
passageira,
preconceito,
surto,
surtou,
uniban
terça-feira, outubro 13, 2009
Bastardos e Inglórios
Nesse fim de semana, além de assistir aos primeiros episódios de House, tive a grande satisfação de assistir a dois filmes. O primeiro foi Bastardos e Inglórios, o mais novo sucesso do Tarantino. O segundo, Salve Geral, a aposta brasileira para o Oscar. Gostei muito dos dois, mas confesso que esperava mais do Salve. Pra organizar os comentários, primeiro vou falar dos Bastardos.
O filme é simplesmente sensacional. Tarantino dá um bicudo na história e assume a perversidade, a crueldade e a sede de vingança existente nos humanos. No mesmo dia em que assisti ao filme, aconteceu uma coisa que retrata fielmente o sentimento que o filme passou pra mim.
Era noite e eu precisava fazer algumas compras pra casa. Fui a um supermercado Pão de Açúcar e, enquanto fazia as compras, um funcionário me informou que o supermercado possui serviço de entregas gratuito que funciona até as 20h. Fui para a fila, mas quando chegou a minha vez, o caixa me disse que já eram 20:08 e o serviço não estava mais disponível aquele dia, já havia passado da hora. Confesso que nesse momento, a raiva me subiu à cabeça e comecei a imaginar coisas do tipo deixar o caixa contabilizar tudo para então ir embora e dizer que desisti das compras. O ser humano é assim. Alguns segundos depois a gente se acalma e entende que aquilo é um procedimento que precisa ser seguido, o caixa não tem culpa e existem motivos fortes para deixarem o serviço disponível só até as 20h.
Esse pensamento maldoso e primitivo, livre de quaisquer filtros existentes na sociedade, essa vontade de se vingar na hora de situações de raiva foi o que inspirou Tarantino.
Fico me perguntando se filmes como esse não serviriam como remédio para amenizar essa sede de vingança. Seguindo esse tratamento Tarantínico da vingança, talvez seja um anestésico para a nossa insatisfação com a política um filme em que a sociedade, ou parte dela se vinga de todas as atitudes corruptas desses homens que comandam a política no Brasil. Um filme onde, ao contrário da realidade, eles sofrem na mão do povo, eles precisam ir a hospitais públicos enquanto o povo viaja para cima e para baixo de avião. Ou então um filme onde a sociedade se vinga da ditadura militar.
Como já diria o mais novo "poeta" do Brasil, Zina: "Por que não?"
O filme é simplesmente sensacional. Tarantino dá um bicudo na história e assume a perversidade, a crueldade e a sede de vingança existente nos humanos. No mesmo dia em que assisti ao filme, aconteceu uma coisa que retrata fielmente o sentimento que o filme passou pra mim.
Era noite e eu precisava fazer algumas compras pra casa. Fui a um supermercado Pão de Açúcar e, enquanto fazia as compras, um funcionário me informou que o supermercado possui serviço de entregas gratuito que funciona até as 20h. Fui para a fila, mas quando chegou a minha vez, o caixa me disse que já eram 20:08 e o serviço não estava mais disponível aquele dia, já havia passado da hora. Confesso que nesse momento, a raiva me subiu à cabeça e comecei a imaginar coisas do tipo deixar o caixa contabilizar tudo para então ir embora e dizer que desisti das compras. O ser humano é assim. Alguns segundos depois a gente se acalma e entende que aquilo é um procedimento que precisa ser seguido, o caixa não tem culpa e existem motivos fortes para deixarem o serviço disponível só até as 20h.
Esse pensamento maldoso e primitivo, livre de quaisquer filtros existentes na sociedade, essa vontade de se vingar na hora de situações de raiva foi o que inspirou Tarantino.
Fico me perguntando se filmes como esse não serviriam como remédio para amenizar essa sede de vingança. Seguindo esse tratamento Tarantínico da vingança, talvez seja um anestésico para a nossa insatisfação com a política um filme em que a sociedade, ou parte dela se vinga de todas as atitudes corruptas desses homens que comandam a política no Brasil. Um filme onde, ao contrário da realidade, eles sofrem na mão do povo, eles precisam ir a hospitais públicos enquanto o povo viaja para cima e para baixo de avião. Ou então um filme onde a sociedade se vinga da ditadura militar.
Como já diria o mais novo "poeta" do Brasil, Zina: "Por que não?"
quarta-feira, outubro 07, 2009
Sim, nós podemos!
Agora há pouco, estava lendo o Emsergipe.com e encontrei uma notinha inusitada sobre a opinião dos sergipanos em relação à realização das olimpíadas no Rio. Em enquete realizada pelo portal sergipano, 70% dos votantes não acredita no sucesso da cidade maravilhosa em receber os jogos em 2016.
Não concordo com o pensamento da maioria dos sergipanos, e, ao mesmo tempo, entendo o que as constantes matérias negativas publicadas na imprensa do país deixam os brasileiros com medo do Rio. No dia 28 de junho deste ano, eu vim morar na cidade maravilhosa. Os primeiros dias foram tensos. Eu tinha medo de sair de casa. Um lugar muito especial marcou o meu processo de adaptação no Rio de Janeiro. Por mais estranho que possa parecer, eu me senti seguro dentro do Maracanã, e vou além. Sinto-me mais seguro indo ao Maracá do que indo a um clássico no Batistão.
Sim, o Rio tem muitos problemas, mas o dia-a-dia do Carioca não é essa guerra que a imprensa divulga.
Não concordo com o pensamento da maioria dos sergipanos, e, ao mesmo tempo, entendo o que as constantes matérias negativas publicadas na imprensa do país deixam os brasileiros com medo do Rio. No dia 28 de junho deste ano, eu vim morar na cidade maravilhosa. Os primeiros dias foram tensos. Eu tinha medo de sair de casa. Um lugar muito especial marcou o meu processo de adaptação no Rio de Janeiro. Por mais estranho que possa parecer, eu me senti seguro dentro do Maracanã, e vou além. Sinto-me mais seguro indo ao Maracá do que indo a um clássico no Batistão.
Sim, o Rio tem muitos problemas, mas o dia-a-dia do Carioca não é essa guerra que a imprensa divulga.
segunda-feira, setembro 14, 2009
Pedra Bonita / Bienal do Livro
A última vez que visitei a Bienal do Livro foi no século passado. Se não me engano, em 1995. cursava o segundo ano do 2º grau e fui em excursão com o pessoal do Medianeira. A Bienal continua sendo um evento muito interessante, principalmente para quem gosta de livros.
Na época da escola, eu ainda não tinha esse hábito de leitura que possuo hoje, portanto, a experiencia de visitar a feira passou a ser bem mais prazeirosa. São três pavilhões enormes com estandes de editoras, livrarias e empresas patrocinadoras. As promoções não são o maior atrativo visto que onde tem preço baixo, tem muita gente. Mesmo assim, a feira conta com uma variedade imensa de livros para todos os gostos.
A gripe dificultou um pouco a minha vida no fim de semana, mesmo assim, consegui aproveitar bastante. Antes do passeio na Bienal, fui com primos até a Pedra Bonita, aquele local onde a galera salta de asa-delta. O lugar é muito lindo, mas o coração bate mais forte só de olhar o pessoal saltando. Curiosamente, o para-glider foi o equipamento que me passou mais segurança. O salto custa R$200 e inclui a subida de carro, o salto, fotos tiradas durante o voo e um video editado.
Nem vi o preço da asa porque a cena me deixou até assustado. O cara salta da rampa e a asa cai até o momento em que ganha autitude novamente. O salto no para-glider pareceu ser menos traumático. O pessoal só precisa caminhar e o para-glider puxa para o alto. Outro detalhe é que ele pareceu descer mais devagar. Deve ser uma maravilha aproveitar o voo com aquela paisagem. Só me falta coragem, na verdade, muita coragem.
Na época da escola, eu ainda não tinha esse hábito de leitura que possuo hoje, portanto, a experiencia de visitar a feira passou a ser bem mais prazeirosa. São três pavilhões enormes com estandes de editoras, livrarias e empresas patrocinadoras. As promoções não são o maior atrativo visto que onde tem preço baixo, tem muita gente. Mesmo assim, a feira conta com uma variedade imensa de livros para todos os gostos.
A gripe dificultou um pouco a minha vida no fim de semana, mesmo assim, consegui aproveitar bastante. Antes do passeio na Bienal, fui com primos até a Pedra Bonita, aquele local onde a galera salta de asa-delta. O lugar é muito lindo, mas o coração bate mais forte só de olhar o pessoal saltando. Curiosamente, o para-glider foi o equipamento que me passou mais segurança. O salto custa R$200 e inclui a subida de carro, o salto, fotos tiradas durante o voo e um video editado.
Nem vi o preço da asa porque a cena me deixou até assustado. O cara salta da rampa e a asa cai até o momento em que ganha autitude novamente. O salto no para-glider pareceu ser menos traumático. O pessoal só precisa caminhar e o para-glider puxa para o alto. Outro detalhe é que ele pareceu descer mais devagar. Deve ser uma maravilha aproveitar o voo com aquela paisagem. Só me falta coragem, na verdade, muita coragem.
sexta-feira, setembro 11, 2009
Bienal do Livro
Depois de muitos anos, esse fim de semana eu irei à Bienal do Livro. Ainda me lembro da época que ia à Bienal nas excursões do Medianeira.
Mudanças
Puxa vida, quanto tempo sem atualizar! Felizmente, os motivos que me levaram a demorar tanto tempo longe deste blog foram os melhores possíveis. Posso resumir que realizei um sonho. A minha vida deu uma virada radical. Hoje, já bem longe de Aracaju, vivo a experiência de morar numa das cidades mais belas do mundo, o Rio de Janeiro. O processo de adaptação segue a todo vapor. As descobertas, as belezas, as surpresas e emoções são diárias e tenho certeza que a cidade ainda tem muito a me oferecer.
Cheguei aqui há alguns meses, mais precisamente, no dia 28 de junho deste ano. Antes de viajar, fui bombardeado de informações que me levaram a ter medo até na hora de pegar taxi. Segundo fui informado, alguns taxistas costumavam armar esquemas para assaltar passageiros, e isso me deixou com medo. A dica foi para que eu pegasse um taxi de cooperativa, no caso, aqueles que possuem balcões no Galeão. Aqueles taxis, por si só, já são quase uma espécie de “assalto formalizado”. Nunca vi taxis tão caros em minha vida. Conversei com um guarda do aeroporto que me informou que os taxis dali são todos registrados, sendo assim, eu não precisaria ter medo. Fechei com o taxista a R$ 50 do Tom Jobim ao centro. O vôo chegara tarde e já eram quase 21h quando fui para o hotel. Estava com medo. Foram muitas informações negativas sobre a cidade.
A minha infância e adolescência foi em Barra do Piraí, aqui mesmo no Estado do Rio de Janeiro. A cultura e os costumes, não foram surpresa para mim. O trajeto até o hotel foi bem tranqüilo, mas o centro do Rio aos domingos é fantasmagórico. Tive medo até de andar 5 metros da porta do taxi até a porta do hotel.
Nos dias que se seguiram eu fui acostumando e hoje já ando bem mais tranqüilo. Consigo me locomover sem maiores dificuldades pela cidade e estou descobrindo devagar as belezas do Rio. Com certeza, daqui pra frente, terei muitas histórias pra contar.
Cheguei aqui há alguns meses, mais precisamente, no dia 28 de junho deste ano. Antes de viajar, fui bombardeado de informações que me levaram a ter medo até na hora de pegar taxi. Segundo fui informado, alguns taxistas costumavam armar esquemas para assaltar passageiros, e isso me deixou com medo. A dica foi para que eu pegasse um taxi de cooperativa, no caso, aqueles que possuem balcões no Galeão. Aqueles taxis, por si só, já são quase uma espécie de “assalto formalizado”. Nunca vi taxis tão caros em minha vida. Conversei com um guarda do aeroporto que me informou que os taxis dali são todos registrados, sendo assim, eu não precisaria ter medo. Fechei com o taxista a R$ 50 do Tom Jobim ao centro. O vôo chegara tarde e já eram quase 21h quando fui para o hotel. Estava com medo. Foram muitas informações negativas sobre a cidade.
A minha infância e adolescência foi em Barra do Piraí, aqui mesmo no Estado do Rio de Janeiro. A cultura e os costumes, não foram surpresa para mim. O trajeto até o hotel foi bem tranqüilo, mas o centro do Rio aos domingos é fantasmagórico. Tive medo até de andar 5 metros da porta do taxi até a porta do hotel.
Nos dias que se seguiram eu fui acostumando e hoje já ando bem mais tranqüilo. Consigo me locomover sem maiores dificuldades pela cidade e estou descobrindo devagar as belezas do Rio. Com certeza, daqui pra frente, terei muitas histórias pra contar.
domingo, março 08, 2009
Absurdo
Pensamentos são pessoais, existem dentro das nossas mentes, não dá para termos certeza do que se passa na cabeça do próximo, muito menos do distante. A necessidade de externarmos esses pensamentos, essas idéias, nos leva a utilizarmos ferramentas como, por exemplo, a fala. O ato de falar por si só, na maioria das vezes, não é suficiente como estratégia de convencimento.
Existem vários fatores como a análise do contexto ou a expressão corporal que, associados ao ato de falar, podem, ou não, auxiliar-nos em nossa tentativa de convencimento. Nossos atos, nossas opiniões, nossas reações, não são simplesmente absorvidos e apoiados por nossos “ouvintes”. Por trás desta concordância ou discordância, existe todo um processo que leva em consideração fatores como a experiência de vida, concepções sociais e políticas, experiências pessoais, etc. Além disso, não podemos negar a existência do pré-julgamento do emissor.
Quando temos simpatia ou respeito pelo emissor, sua opinião já ganha crédito, mas, por outro lado, esta tolerância também tem um limite, nem tudo será aceito por aquele que recebe a informação, o pensamento. O crédito acaba quando a opinião é muito absurda, vai muito contra os princípios de quem recebe a informação.
A bola da vez, a informação absurda da semana foi a de que o arcebispo de Olinda e Recife, José Cardoso Sobrinho, excomungou os médicos e uma mãe que autorizou o aborto da filha de 9 anos que havia sido estuprada pelo padrasto. Já o padrasto, responsável pelo estupro, não foi excomungado, pois, segundo o arcebispo, o aborto é um pecado mais grave que o estupro.
Com tantas polêmicas, a Igreja tende a perder cada vez mais adeptos. Desde a chuva de casos de pedofilia, praticado por padres da Igreja Católica, as pessoas deixaram de vê-la com os mesmos bons olhos de sempre.
Em seguida, mesmo com o avanço da AIDS, a Igreja demonstrou defender uma posição irredutível em relação questão do uso de preservativos. A Igreja é, definitivamente contra o uso dos preservativos. Para a instituição, a culpa do avanço da AIDS é da população que perdeu seus valores e faz sexo deliberadamente com um e com outro. Dizem isso como se antigamente não fossem realizadas orgias homéricas e festas mais promiscuas que as de hoje em dia. Para eles, só existe uma forma de resolver o problema, de dentro pra fora.
A Igreja não leva em consideração qual estratégia vai salvar mais vidas, ela prefere esmurrar a ponta da faca tentando convencer a sociedade de que esta perdeu seus valores morais, e, depois que ela reencontrar seus valores, automaticamente o problema será resolvido.
Se a Igreja está disposta a defender uma estratégia tão árdua, deve estar também disposta a ajudar os fieis a recuperar estes valores. Uma campanha “casada” que envolvesse a luta em duas frentes seria, pelo menos, uma demonstração da intenção de resolver o problema.
Em meio a este momento de luta contra o uso da camisinha e a favor do reencontro com os valores morais de uma sociedade distante do caminho do bem, a Igreja não demonstra estranheza com o caso de estupro da menina de 9 anos. Como pode? Uma instituição preocupada com a retomada dos valores morais desta sociedade “perdida”, agir de forma tão apática quando o assunto foi o estupro. Talvez seja medo de ver comentários do tipo – Quem são eles para criticar um estupro? Ainda mais depois dos casos de pedofilia infantil.
Se eu fosse a Igreja e pudesse escolher entre responder a esta simples pergunta ou ser contrário à utilização de preservativos, eu responderia à pergunta, tranquilamente.
Existem vários fatores como a análise do contexto ou a expressão corporal que, associados ao ato de falar, podem, ou não, auxiliar-nos em nossa tentativa de convencimento. Nossos atos, nossas opiniões, nossas reações, não são simplesmente absorvidos e apoiados por nossos “ouvintes”. Por trás desta concordância ou discordância, existe todo um processo que leva em consideração fatores como a experiência de vida, concepções sociais e políticas, experiências pessoais, etc. Além disso, não podemos negar a existência do pré-julgamento do emissor.
Quando temos simpatia ou respeito pelo emissor, sua opinião já ganha crédito, mas, por outro lado, esta tolerância também tem um limite, nem tudo será aceito por aquele que recebe a informação, o pensamento. O crédito acaba quando a opinião é muito absurda, vai muito contra os princípios de quem recebe a informação.
A bola da vez, a informação absurda da semana foi a de que o arcebispo de Olinda e Recife, José Cardoso Sobrinho, excomungou os médicos e uma mãe que autorizou o aborto da filha de 9 anos que havia sido estuprada pelo padrasto. Já o padrasto, responsável pelo estupro, não foi excomungado, pois, segundo o arcebispo, o aborto é um pecado mais grave que o estupro.
Com tantas polêmicas, a Igreja tende a perder cada vez mais adeptos. Desde a chuva de casos de pedofilia, praticado por padres da Igreja Católica, as pessoas deixaram de vê-la com os mesmos bons olhos de sempre.
Em seguida, mesmo com o avanço da AIDS, a Igreja demonstrou defender uma posição irredutível em relação questão do uso de preservativos. A Igreja é, definitivamente contra o uso dos preservativos. Para a instituição, a culpa do avanço da AIDS é da população que perdeu seus valores e faz sexo deliberadamente com um e com outro. Dizem isso como se antigamente não fossem realizadas orgias homéricas e festas mais promiscuas que as de hoje em dia. Para eles, só existe uma forma de resolver o problema, de dentro pra fora.
A Igreja não leva em consideração qual estratégia vai salvar mais vidas, ela prefere esmurrar a ponta da faca tentando convencer a sociedade de que esta perdeu seus valores morais, e, depois que ela reencontrar seus valores, automaticamente o problema será resolvido.
Se a Igreja está disposta a defender uma estratégia tão árdua, deve estar também disposta a ajudar os fieis a recuperar estes valores. Uma campanha “casada” que envolvesse a luta em duas frentes seria, pelo menos, uma demonstração da intenção de resolver o problema.
Em meio a este momento de luta contra o uso da camisinha e a favor do reencontro com os valores morais de uma sociedade distante do caminho do bem, a Igreja não demonstra estranheza com o caso de estupro da menina de 9 anos. Como pode? Uma instituição preocupada com a retomada dos valores morais desta sociedade “perdida”, agir de forma tão apática quando o assunto foi o estupro. Talvez seja medo de ver comentários do tipo – Quem são eles para criticar um estupro? Ainda mais depois dos casos de pedofilia infantil.
Se eu fosse a Igreja e pudesse escolher entre responder a esta simples pergunta ou ser contrário à utilização de preservativos, eu responderia à pergunta, tranquilamente.
quarta-feira, março 04, 2009
sexta-feira, fevereiro 27, 2009
Jornalismo barato ...
Hoje vi uma matéria que me deixou revoltado. Um jornalista do jornal Extra Alagoas publicou uma matéria sobre a Boa Luz. Opinião é igual “bunda”, cada qual tem a sua. O que me revoltou foi o fato do jornalista em questão ter feito comparações covardes, comparou a gerente do hotel ao diabo. Esse tipo de “matéria”, se é que podemos chamar assim, demonstra a péssima qualidade do nosso jornalismo. Casos como esse mostram a sensação de “onipotência” de certos jornalistas sem compromisso com a ética. Além disso, o camarada conseguiu a proeza de colocar a CELPE como “Cia. De energia de Sergipe”. Qualquer criança que já tenha estudado as siglas dos estados acharia estranho ler um texto dizendo que “PE” é de Sergipe. Total falta de compromisso com a verdade, simplesmente lamentável.
Abaixo segue a resposta que mandei para o texto em questão. Resta saber se os moderadores irão deixar passar.
Meu nome é Alex, sou jornalista e moro em Aracaju – SE. Vi a “matéria” (se é que podemos chamar isso de “matéria”) sobre a Boa Luz. Após a leitura, reparei em alguns detalhes que precisam ser expostos. Acredito que possa sim ter havido algum problema, afinal, problemas acontecem em qualquer lugar. Por outro lado, ao que me parece, o jornalista deve ter faltado às aulas de ética na Universidade, se é que algum dia chegou a freqüentar alguma. Ao comparar a gerente com o “demônio”, o jornalista mostrou não ter noção do que é ser um jornalista de verdade. Nosso compromisso é com a verdade, não com a agressividade. Uma coisa é escrever um texto falando sobre algum problema ocorrido no hotel, outra coisa totalmente diferente, e covarde, é usar um meio de comunicação para fazer comparações grosseiras como as feitas no texto em questão. Um texto bem escrito, porém, repleto de ódio. É lógico que não existe a tão falada imparcialidade jornalística, mas isso não significa dizer que a classe deva partir para a covardia. Ridículo, absolutamente ridículo.
Felizmente eu conheço a Boa Luz, já passei muitos momentos felizes ali dentro e pretendo voltar mais vezes. Poderia ter passado por algum problema lá, como poderia ser em qualquer lugar, mas nunca passei. Mesmo que eu tivesse tido algum problema no hotel, isso não me serviria de justificativa para fazer um texto agressivo e totalmente sem ética como esse.
Outro detalhe que demonstrou a enorme falta de compromisso do jornalista em questão foi dizer que a CELPE é a “Cia de energia de Sergipe”. Desde quando? O que significaria o “PE” da sigla CELPE? Deve ser “Preciso Estudar”. Caso o senhor não saiba, a “Cia de energia de Sergipe” chama-se Energisa.
Lamentável, meu caro Mendonça...
Abaixo segue a resposta que mandei para o texto em questão. Resta saber se os moderadores irão deixar passar.
Meu nome é Alex, sou jornalista e moro em Aracaju – SE. Vi a “matéria” (se é que podemos chamar isso de “matéria”) sobre a Boa Luz. Após a leitura, reparei em alguns detalhes que precisam ser expostos. Acredito que possa sim ter havido algum problema, afinal, problemas acontecem em qualquer lugar. Por outro lado, ao que me parece, o jornalista deve ter faltado às aulas de ética na Universidade, se é que algum dia chegou a freqüentar alguma. Ao comparar a gerente com o “demônio”, o jornalista mostrou não ter noção do que é ser um jornalista de verdade. Nosso compromisso é com a verdade, não com a agressividade. Uma coisa é escrever um texto falando sobre algum problema ocorrido no hotel, outra coisa totalmente diferente, e covarde, é usar um meio de comunicação para fazer comparações grosseiras como as feitas no texto em questão. Um texto bem escrito, porém, repleto de ódio. É lógico que não existe a tão falada imparcialidade jornalística, mas isso não significa dizer que a classe deva partir para a covardia. Ridículo, absolutamente ridículo.
Felizmente eu conheço a Boa Luz, já passei muitos momentos felizes ali dentro e pretendo voltar mais vezes. Poderia ter passado por algum problema lá, como poderia ser em qualquer lugar, mas nunca passei. Mesmo que eu tivesse tido algum problema no hotel, isso não me serviria de justificativa para fazer um texto agressivo e totalmente sem ética como esse.
Outro detalhe que demonstrou a enorme falta de compromisso do jornalista em questão foi dizer que a CELPE é a “Cia de energia de Sergipe”. Desde quando? O que significaria o “PE” da sigla CELPE? Deve ser “Preciso Estudar”. Caso o senhor não saiba, a “Cia de energia de Sergipe” chama-se Energisa.
Lamentável, meu caro Mendonça...
Assinar:
Postagens (Atom)