quarta-feira, setembro 24, 2008

Tecnologia / Cinema / Política / Saudade / Losing my religion

Tecnologia

Em minhas andanças de ônibus pela cidade, felizmente, tenho visto mais pessoas usando MP3 player, isso é um sinal de que o acesso a esta tecnologia está cada vez mais abrangente. Sempre que entro num ônibus vejo no mínimo um com os conhecidos fones de ouvido. Hoje mesmo, estava indo pra casa da namorada ouvindo Morgan Page – Call My Name e vi umas quatro pessoas ouvindo música.


Cinema

A falta de um segundo cinema decente na cidade é grande. Particularmente acho os preços muito caros, inacessíveis para a maioria da população. Um filme custa, na maioria das vezes, mais de 10 reais, e se você somar a pipoca à esta conta, a coisa fica literalmente mais “salgada”. Quando existia Movicom, os Diplomados da Unit podiam aproveitar o desconto e pagar apenas metade da entrada, mas o sonho acabou, o cinema fechou e a opção acabou. Situação pior que a nossa, vive a cidade onde morei, Barra do Piraí, localizada no Vale do Paraíba, estado do Rio de Janeiro. Lá não tem cinema faz muito tempo, a Igreja Universal arrendou o que tinha por lá e os amantes do cinema passaram a viajar para Volta Redonda para assistir a um filme na telona.


Política

Tento resistir, eu juro que tento. O problema é que a irritação vai além do meu controle. Quem me conhece e sabe do meu nível de autocontrole pode até dizer que pareço ter “sangue de barata”, mas não dá, eu não consigo ficar muito tempo sem falar em política, principalmente quando estão acontecendo coisas que me irritam. Hoje, ou melhor, ontem, tenho que admitir que os políticos pegaram um pouco mais leve com os carros de som na 13, mesmo assim, ainda rolou perturbação com as músicas irritantes. É engraçado (se não for triste) ver os carros de som competindo para ver quem toca o som mais alto, é como se a conquista dos votos estivesse diretamente proporcional ao nível de decibéis do carro de som. Sabe o momento da discussão, quando uma das pessoas perde totalmente a razão e parte pra gritaria? É como animais que fazem barulhos altos para amedrontar o seu oponente.

Enquanto isso, quando vamos olhar os programas de governo e os programas eleitorais vemos diversas falhas, diversas enganações, promessas que dificilmente poderão ser cumpridas. É triste ver tanta palhaçada, tanta enganação, tanta ilusão, além do fato de o país parar ou, no mínimo, diminuir o ritmo no ano de eleição. Esse processo eleitoral deveria ser modificado e realizado somente de 4 em 4 anos. Não canso de dizer isso.


Saudade

Sentimentozinho esquisito esse, heim? Ao mesmo tempo em que nos faz sentir falta, nos faz lembrar, nos faz voltar a um passado que não volta mais, nos faz reviver momentos felizes com pessoas que já não estão mais conosco, pelo menos não fisicamente. É triste, mas ao mesmo tempo, enquanto nos leva a reviver esses bons momentos, anestesia nossa dor interminável com uma alegria gostosa, mesmo assim, temporária. Na verdade, esta alegria volta a nos acompanhar por tão pouco tempo que acaba por transformar a saudade num vício. É um sentimento tão ruim e ao mesmo tempo tão bom que faz com que nós nos tornemos dependentes dele. Quando temos dúvidas, tentamos imaginar o que os já ausentes diriam naquela situação, quando temos tristezas, tentamos imaginar como seria bom um abraço acolhedor, quando estamos felizes, queremos dividir este sentimento com essas pessoas. E para terminar, quando a saudade é muito intensa, sem perceber, nos pegamos conjugando no presente verbos que deveriam ser conjugados no pretérito.


terça-feira, setembro 23, 2008

Proibição

Apreensão, com uma única palavra eu consigo resumir as sensações que rondam a minha mente esses dias. Como é emocionante estar perto de realizar um sonho. Assim estou eu, aguardando um telefonema, um e-mail, um telegrama. Esse contato é o início de tudo, por isso tamanha apreensão. Mas não vou ficar falando muito nisso aqui, deixa o tempo dar minhas respostas sobre isso. Vamos falar de coisa ruim.

Sinceramente, confesso que tento sentir a euforia das eleições, a empolgação, a esperança de ver melhorias na minha querida cidade. Infelizmente, esses dias pré-eleição só me irritam, cada vez mais. Hoje eu estava no apê da namorada, estávamos estudando para concurso quando começou a barulheira. Os carros de dois candidatos ficaram contornando uma rótula sem parar, tocando jingles repetitivos na maior das alturas e isso me irritou bastante. Parecia o Precaju.
Esse tipo de coisa deveria ser proibido, não entendo porque ainda não aboliram esta prática irritante.

quarta-feira, setembro 17, 2008

Fórmula 1 e Política

Essa insistência da Globo em dizer que a Ferrari está demorando em mandar o Kimi ajudar o Massa me irrita. Em todas as corridas tem um esperto pra falar nesse assunto. Isso já está enchendo o saco.

Esquecendo um pouco das irritações, a empolgação aumenta a cada dia pelo GP noturno de Cingapura. Acho que vai ser uma experiência interessante para a F1.


Política

Ontem, no ônibus, passei pelo cruzamento que leva até a Unit e vi a galera das bandeiras, tanto do Almeida quanto do Edvaldo. Todos juntos escondidos do sol. Volto a dizer, isso deveria acabar. As eleições deveriam ser realizadas de 4 em 4 anos e acabou. São diversos os transtornos causados nesta época. O país para. Engarrafamentos, muita sujeira, horário eleitoral, barulho, agressões verbais e muito mais. Espero que revejam este formato de eleições. O horário eleitoral exibido é um besteirol geral, onde candidatos aparecem fantasiados, outros aparecem utilizando-se de doenças para deixar os eleitores com pena, enfim, ridículo. Quem está doente precisa se cuidar e não ficar em programinha eleitoral pedindo voto pra um e pra outro. É nesses momentos que vemos a ganância, a sede incontrolável em manter-se no poder. A importância do poder supera o cuidado com a saúde, supera os valores éticos e morais, enfim, supera tudo.

segunda-feira, setembro 08, 2008

Sílvio Santos / Amazônia / Fórmula 1

Hoje resolvi assistir ao Programa Sílvio Santos. Na verdade, nem sei se o nome oficial do programa dele é este, mas vamos chamá-lo assim. A cada dia que passa o Sílvio fica mais genial. Pelo que percebi hoje, anda meio psicopata, zoando uma “colega de trabalho” por esta ser viúva, falou que a coitada tinha matado o marido, enfim, zoou muito. As piadinhas com dinheiro também são sensacionais. Segundo ele, com R$ 60 reais ele come uma empada, toma um refrigerante e compra um chiclete. O Sílvio é tão querido que dificilmente as pessoas enxergariam maldade em suas brincadeiras. Até mesmo nos momentos em que ele joga dinheiro e fica rindo enquanto as mulheres desesperadas se estapeiam atrás de notas de R$10 ou R$50. Quando ele quebra ovos na cabeça das colegas de trabalho em troca de dinheiro. São muitos os exemplos e, por isso, particularmente, eu vejo um pouquinho de sadismo nas brincadeiras dele, e talvez por isso eu me divirta tanto vendo o Sílvio zoando e rindo da cara dos participantes.


Fantástico

Essa noite o Fantástico veio com umas idéias de fiscalizar a Amazônia. Eu acho bem interessante, inclusive, já adicionei o App ao meu Orkut. O que eu não entendo é o motivo da Rede Glóbulos não ter feito alguma ação nesse sentido anteriormente. A emissora é uma das maiores potências no Brasil e no mundo, sendo assim, tem muito poder para pressionar os governantes para uma ação efetiva na região. Não existe complicação, basta divulgar, e, neste caso, divulgar massivamente tudo de errado que acontece na região, assim como as iniciativas de sucesso que forem ali realizadas. Já estava na hora de a Globo realizar uma ação como essa, e como diria o Sid Moreira: - “Estamos de olho ...”


Fórmula 1

A etapa da Bélgica foi, definitivamente, sensacional. Há tempos não assistia a uma corrida tão boa e emocionante. Rodadas, ultrapassagens perigosas e irregulares, enfim, não faltou adrenalina, tanto é que a vitória caiu do céu para Felipe Massa que terminou a corrida em segundo graças a uma rodada do seu companheiro de equipe, Raikkonen. Já terminada a prova, Lewis Hamilton foi punido e perdeu 25 segundos, o que resultou na vitória do brasileiro. Semana que vem o bicho vai pegar na Itália.

sábado, setembro 06, 2008

Política e Prison Break

Política
Bom saber que as campanhas políticas já estão chegando ao fim. Não agüento mais as músicas, as enganações, o dinheiro desperdiçado com palhaçada na TV. Não agüento os acordos escancarados e, principalmente, não agüento ver a quantidade de gente que literalmente DEPENDE da política para viver e ser feliz.

As eleições deveriam ser realizadas apenas de 4 em 4 anos, e não de 2 em 2. Menos dinheiro gasto, menos oportunidades para acordos absurdos, menos teatro na TV, menos mentiras, menos incômodo para meus olhos e ouvidos, menos engarrafamentos desnecessários, menos brigas, menos tudo de ruim que a política nos proporciona uma vez a cada dois anos. Além disso, seria mais fácil desenvolver programas de governo casados, entre prefeito e governador. Infelizmente, os incompetentes que depende da política não aceitariam isso. O risco é muito para eles.

Prison Break

Deixando a política um pouco de lado, a boa notícia da semana foi a volta da série Prison Break. Acho que essa temporada virá matando a cacetada quem aparecer pela frente ao quadrado. O episódio duplo foi de assombrar a cabeça de qualquer um. Definitivamente, a temporada promete, e muito. A espera agora é por Dexter, Heroes, Kyle XY, Fringe e o que mais aparecer por aí.

segunda-feira, setembro 01, 2008

O Nevoeiro

Se eu não tivesse ganhado o ingresso eu não teria rido tanto. Sempre tive uma forte admiração pelo Stephen King, mas este filme, para mim, chegou perto de ser classificado como “lixo”. Cenas mal feitas, tosquices, gritos engraçados e uma trilha sonora paupérrima caracterizaram este que deve ter sido um dos maiores fracassos da indústria Hollywoodiana. O filme foi uma decepção quase completa, a não ser pelo final. Um dos mais engraçados que eu já vi em toda a minha vida. Eu tenho adoração por humor negro, e este filme soube fazer isso muito bem. Por mais que a atitude final tenha sido forçada ao extremo, eu tive um ataque de risos incontrolável, saí cambaleando sem conseguir me equilibrar, sem conseguir parar de rir. Na verdade, eu não estava conseguindo nem mesmo respirar, de tão engraçado que foi o final. E eu olhava as atendentes do cinema olhando com aquela cara de mormaço, é como se estivessem sentindo um enorme dó pelo desnecessário gasto de dinheiro das pessoas presentes naquela sala. E ao olhar para elas, lembrava que eu ganhei os ingressos e meu ataque de risos voltava a todo vapor. Vou plagiar um comentário que li numa crítica sobre o filme.

O pior: O final
O melhor: O final

Genial